
Espécies cultivadas
Criar e ampliar diversidade
Agroflorestas com alta diversidade
A natureza não conhece monocultivos, portanto, o caminho natural de uso do solo e manejo das plantas para se obter o que precisa é o policultivo. Mas para isso ser possível, existem tês níveis de conhecimento sobre uma determinada espécie que precisam ser alcançados para se obter sucesso:
1. Identificar a espécie: identificar corretamente a planta que se pretende cultivar, conhecer sua origem, em quais ecossistemas ocorrem, se é de ambiente florestal ou não, qual estrato ocupa. Saber identificar corretamente uma espécie e conhecer suas características biogeográficas é primordial para se planejar seu cultivo.
2. Como cultivar a espécie: partindo das informações anteriores é saber como esta espécie pode ser cultivada para se obter os produtos desejados (madeira, folhas, frutos, etc.). É buscar informações sobre as diferentes formas de cultivo e testá-las, muitas vezes participando ativamente do processo de domesticação.
3. Como a espécie interage com outras, em uma comunidade complexa: de que forma essa espécie se comporta fora do monocultivo, quais são suas compatibilidades e incompatibilidades.
É nisso que pensamos e buscamos ao escolher com quais madeireiras, frutíferas e especiarias iremos trabalhar e como podemos integrar cada uma à agrofloresta. Muitas vezes é necessário testar formas diferentes até encontrar a ideal.